quinta-feira, 9 de abril de 2009

Almoço a qualquer hora

Na Avenida Paulista, segunda-feira, às 20h30.

Um rapaz aborda os transeuntes.

- Me ajuda, senhor. É para o meu almoço.

Sem sucesso, continua.

- Moça, eu quero almoçar: arroz, feijão, salada e farofa.

Uns cinco metros à frente o vendedor de guarda-chuvas comenta com o vendedor de guloseimas.

- Ué, não entendi.
- Nem eu.
- São oito e meia da noite e ele quer almoçar?
- Ou será que já tá pensando no almoço de amanhã?
- Sei não.
- Também não.

- Chocolate e bala para a sobremesa do almoço – grita o vendedor de guloseimas, aproveitando o gancho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

continue esta conversa