Em uma sala vazia, meia dúzia de meninas do segundo colegial* matam aula de educação física.
Uma delas comenta que está se sentindo mal e a outra pergunta:
- que você tem?
- Acho que é pressão baixa, às vezes tenho isso.
- sério? e o que você sente?
- umas tonturas, às vezes escurece a visão
- por que você não come um pouco de açúcar?
Uma terceira entra no meio do papo
- Para pressão baixa o que se tem de comer é sal.
- Ah, é! Me confundi, açúcar se dá para diabéticos!
*atual ensino fundamental. Mas na época era assim que chamava, tá? E é melhor não falar o ano da tal época para não denunciar a idade de quem vos escreve, que presenciou e afirma e dá fé que rolou mesmo o diálogo acima.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Off road
No táxi, passando em frente a uma concessionária de carros importados, em São Paulo:
- Olha aí. Só carrão!
- Pois é...
- Mas eu não recomendo não. Ano passado um cliente meu comprou um Subaru Legacy.
- É bonito.
- Bonito é, mas eu falei para ele que, se era para andar em Bauru, ia trocar quatro pneus em um ano.
- ...
- Ele me ligou outro dia e confirmou: já comprou quatro pneus! Não sei por que o pessoal daqui inventa de comprar carro importado.
- É, nossas ruas têm muito buraco e valeta.
- E os manés compram Passat alemão para andar nessa buraqueira. Aquilo lá é feito para rodar em tapete persa.
- Olha aí. Só carrão!
- Pois é...
- Mas eu não recomendo não. Ano passado um cliente meu comprou um Subaru Legacy.
- É bonito.
- Bonito é, mas eu falei para ele que, se era para andar em Bauru, ia trocar quatro pneus em um ano.
- ...
- Ele me ligou outro dia e confirmou: já comprou quatro pneus! Não sei por que o pessoal daqui inventa de comprar carro importado.
- É, nossas ruas têm muito buraco e valeta.
- E os manés compram Passat alemão para andar nessa buraqueira. Aquilo lá é feito para rodar em tapete persa.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Como não conquistar um cliente
Em uma calçada movimentada, perto de um ponto de ônibus e uma estação de metrô, uma moça passa mais do que apressada. Ela para ao ouvir alguém chamando.
- Moça, moça! Olha, caiu!
Ela para, olha para o chão, não encontra nada e olha para a cara da mulher que a chamou tentando enteder o que se passa.
Eis que a outra, uma riporonga com seu mostruário de brincos, explica com um ar de suposta genialidade:
- Caiu o preço dos brincos! Compra, compra!
...
...
...
Em cumprimento à determinação do Ministério da Justiça, a reação e palavreado da moça não podem figurar em um blog de classificação livre.
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Técnicas de venda
terça-feira, 12 de maio de 2009
Estava escrito
No ônibus, numa viagem do interior para São Paulo, duas desconhecidas que se sentaram lado a lado:
- Que coisa essa gripe suína, não?
- Que coisa essa gripe suína, não?
- Pois é. E agora nem pode mais falar que é do porco.
- E você lembra que teve a gripe do frango?
- É, matou um monte de chineses.
- E agora é a vez dos mexicanos.
- Tem aparecido um monte de doença estranha...
- Mas eu já sabia. Tudo isso aí tá escrito na bíblia.
- Ah, é?
- Lá no capítulo tal, versículo tal diz que o Apocalipse vai estar próximo quando "doenças desconhecidas começarem a aparecer".
- Hum... E não tem como evitar?
- Não. Agora é sentar e esperar.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Será que é ela?
No táxi, no Rio de Janeiro
Ao passar pelos Arcos da Lapa, uma das passageiras pergunta aos outros que estão no carro:
- Aquela garota de programa é homem ou mulher?
- É homem – disse um rapaz.
- É mulher – afirmou o taxista.
- Olha que é homem – reforçou o rapaz.
- Bom, prefiro não colocar a minha mão no fogo. Uma vez um passageiro também se confundiu e...
- O que rolou?
- Ele viu um mulherão na Avenida Atlântica e pediu para eu parar o carro.
- O senhor parou?
- Então, eu disse que desconfiava que o mulherão fosse homem.
- E ele?
- Não acreditou em mim, me pediu para dar várias voltas na avenida e, depois de rodar por uns 10 minutos, me pediu para parar o carro ao lado da tal garota.
- Ele desceu?
- Não. Ele a chamou e pediu para que se aproximasse do carro para conferir o “produto”.
- Era mulher?
- Não.
- E depois, o que ele fez?
- Convidou a “garota” para entrar no carro e pediu para levá-los a um hotelzinho na Lapa mesmo.
- Rapaz?
- Pois é.
PS: A pergunta que não quer calar: será que o passageiro era um tal jogador de futebol?
Ao passar pelos Arcos da Lapa, uma das passageiras pergunta aos outros que estão no carro:
- Aquela garota de programa é homem ou mulher?
- É homem – disse um rapaz.
- É mulher – afirmou o taxista.
- Olha que é homem – reforçou o rapaz.
- Bom, prefiro não colocar a minha mão no fogo. Uma vez um passageiro também se confundiu e...
- O que rolou?
- Ele viu um mulherão na Avenida Atlântica e pediu para eu parar o carro.
- O senhor parou?
- Então, eu disse que desconfiava que o mulherão fosse homem.
- E ele?
- Não acreditou em mim, me pediu para dar várias voltas na avenida e, depois de rodar por uns 10 minutos, me pediu para parar o carro ao lado da tal garota.
- Ele desceu?
- Não. Ele a chamou e pediu para que se aproximasse do carro para conferir o “produto”.
- Era mulher?
- Não.
- E depois, o que ele fez?
- Convidou a “garota” para entrar no carro e pediu para levá-los a um hotelzinho na Lapa mesmo.
- Rapaz?
- Pois é.
PS: A pergunta que não quer calar: será que o passageiro era um tal jogador de futebol?
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Apenas aritmética
No supermercado, uma senhora pergunta para a funcionária que repõe as prateleiras:
- Vocês têm o pão de 11 grãos?
- Só um minuto que vou conferir no estoque, senhora. (e lá se foi)
Eis que surge uma outra senhora curiosa:
- Olha, tem o pacote de pão de 7 grãos, está bem ali!
- Obrigada, mas eu quero o de 11 grãos.
- Existe muita diferença, qual é?
- Tem mais grãos, oras!
- Vocês têm o pão de 11 grãos?
- Só um minuto que vou conferir no estoque, senhora. (e lá se foi)
Eis que surge uma outra senhora curiosa:
- Olha, tem o pacote de pão de 7 grãos, está bem ali!
- Obrigada, mas eu quero o de 11 grãos.
- Existe muita diferença, qual é?
- Tem mais grãos, oras!
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